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Campanha estimular a doação de sangue no Brasil.

A pandemia de coronavírus impactou o sistema de saúde não só de forma direta, mas também de forma indireta. E um dos reflexos da crise sanitária que já dura mais de dois anos é a queda na quantidade de sangue doado.

Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, em 2019, ano pré-pandemia, foram realizadas 3 milhões 271 mil 824 coletas de sangue no país. Em 2020, o número caiu para 2 milhões 958 mil 665 e, em 2021, subiu para 3 milhões 35 mil 533 bolsas de sangue coletadas.

A pasta diz que, apesar da diminuição, não houve registro de desabastecimento nos hemocentros do país, mas os estoques precisam ser sempre reabastecidos. Para aumentar os estoques disponíveis, a pasta federal está realizando uma campanha com o mote  “Doe sangue regularmente. Você doa, a vida agradece”.

Nos três primeiros meses de deste ano, foram coletadas aproximadamente 732 mil bolsas de sangue. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que a taxa de doadores de sangue na população seja de 1% a 3%. A taxa de doação no Brasil foi de 1,4%, em 2021.

O sangue estocado nos hemocentros é fundamental para o tratamento de doenças como anemias crônicas e certos tipos de câncer, entre outras, e é também essencial para salvar vidas em diversos atendimentos de urgência, especialmente àqueles relacionados a pacientes que se envolvem em acidentes e apresentam hemorragia.

Lembrando que podem ser doadoras de sangue pessoas entre 16 e 69 anos de idade – desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos, em bom estado geral de saúde e com mais de 50 quilos.