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Flamengo segue líder em nova pesquisa sobre tamanho das torcidas.

O Flamengo se mantém com a maior torcida do Brasil, indica pesquisa da Sport Track divulgada terça-feira em um relatório da consultoria Convocados, em parceria com a XP. O levantamento indica que 24% dos brasileiros que se identificam com algum clube torcem para o Flamengo, número superior ao dos últimos anos (era 22,5% em 2020 e 19,5% em 2018). Logo atrás, aparecem, na ordem, Corinthians (18%), São Paulo (11,5%) e Palmeiras (9,8%).

Nos números de 2022, chama a atenção a presença do Grêmio como quinto clube de maior torcida, à frente do Vasco, consolidando, agora com margem maior, uma vantagem que já havia aparecido na pesquisa anterior – mas que não se reflete na média história do levantamento, feito desde 1993. O Tricolor também segue em vantagem sobre o Inter: 4,7% contra 2,9% no total de entrevistados.

Também se consolida a maior presença de torcedores do Atlético Mineiro em comparação com o rival Cruzeiro. O Galo foi identificado como time do coração de 3,7% das pessoas, contra 2,8% da Raposa. É uma inversão quando se analisam os números de 2018 (4,5% para o Cruzeiro e 3,1% para o Atlético) e a média histórica (3,4% para o Cruzeiro e 2,3% para o Atlético-MG).

O relatório também mostrou a preferência dos brasileiros sobre os clubes do exterior. Em pesquisa da Sport Track de 2021, o clube com maior torcida era o Barcelona, com 28%, seguido pelo Real Madrid, com 24%. O PSG de Neymar aparece terceiro, com 17%, acima do Manchester United, com 4%. O Barcelona também era o primeiro nas pesquisas de 2012 (46%), 2018 (37%) e 2020 (36%), mas a vantagem tem caído. Em 2010, o Milan era o preferido no Brasil entre os clubes estrangeiros, com 30%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 21 de dezembro de 2021, com pessoas de todo o território nacional. Os participantes foram recrutados via painel digital, obedecendo cotas de idade, gênero, classe social e estados, que representam a distribuição demográfica brasileira. A amostra total foi de 2.130 entrevistas, com margem de erro de 2% e intervalo de confiança de 95%. (Do G1/Esportes)